1. Aparelho que mede a intensidade das forças: a) termômetro; b) dinamômetro; c) higrômetro; d) anemômetro;
2. A resultante de um sistema de duas forças de mesma direção, mesma intensidade e sentidos contrários é: a) perpendicular às componentes; b) maior que as componentes; c) igual a cada componente; d) nula: e) igual à soma das componentes;
3. Para se obter a intensidade da resultante de um sistema de forças de mesma direção e sentido, as intensidades das componentes devem ser: a) somadas; b) subtraídas; c) multiplicadas; d) divididas;
Na física, o centro de gravidade ou baricentro de um corpo é o ponto onde pode ser considerada a aplicação da força de gravidade de todo o corpo formado por um conjunto de partículas. Essas partículas são atraídas para o Centro da Terra, cada qual com sua força-peso. Centro de gravidade, portanto, é o ponto onde pode-se equilibrar todas essas forças de atração.
A palavra "baricentro" é de origem grega (bari = peso) e designa o centro dos pesos. Arquimedes foi o primeiro a estudar o baricentro de dois pontos de massa. No caso da força de gravidade resultar de um campo gravítico uniforme, o centro de gravidade é coincidente com o centro de massa. Esta é a aproximação natural no estudo da física de objectos de pequenas dimensões sujeitos ao campo gravítico terrestre.
De uma forma geral, quando não é possível a aproximação a campos gravíticos uniformes, a determinação da força de gravidade total e do seu ponto de aplicação ficam dependentes da posição e orientação do corpo. É portanto incorrecto considerar o centro de gravidade como uma característica específica de um corpo rígido (duro). Por exemplo um anel, que possui seu centro de gravidade fora de seu corpo, em seu centro.
Como vimos no tópico anterior, existe a possibilidade de rotação em um corpo extenso. Para que a força cause uma rotação do corpo extenso, deve ocorrer uma grandeza física denominada momento escalar.
Vejamos um corpo extenso que é capaz de girar em torno do ponto O, tendo assim uma força F, que é aplicada no corpo.
Vejamos a ilustração:
Com base na figura acima, podemos perceber que há uma distância d, que representa a distância que vai do ponto O até a linha de ação de F, que é denominada braço de força, enquanto o ponto O é denominado pólo.
Através de uma equação podemos definir a relação entre o momento escalar (M) da força e o pólo O.
Vejamos a equação:
Com relação ao sinal do momento escalar, devemos saber que ele irá depender do sentido em que a rotação está, ou seja, irá depender do sentido em que a força tender a girar o corpo.
Binário O binário é considerado um sistema composto por duas forças, com a mesma direção e a mesma intensidade, porém com sentidos opostos, contendo também uma linha de ação não- coincidente. Vejamos:
Como podemos perceber no binário acima, há uma distância entre as forças, essa distância é denominada braço binário.
A força de um binário é considerada nula, pois o corpo não tem a tendência de acelerar quando está em movimento de translação.
Já se pensarmos no momento escalar de um binário, devemos saber que sua intensidade com relação a todos os pólos será dada através de: |F| d. Quanto à ação do binário, é importante sabermos que ele se limita a causar um movimento de rotação acelerado no corpo extenso.
Condições de equilíbrio
Existem duas condições para que um corpo extenso esteja em equilíbrio. Sendo elas:
Todas resultantes das forças externas do corpo serão nulas.
Quando falamos das somas forças, externas que agem sobre o corpo, devemos saber que elas são todas nulas com reação aos pólos. Agora se tratando do equilíbrio, vejamos:
Quando falamos da condição 1, estamos nos referindo a um equilíbrio translatório, já quando falamos da condição 2, estamos nos referindo a um equilíbrio rotatório.
Com isso podemos ver que a condição 2 não irá existir em um ponto material, pois não há chances de ocorrer o movimento de rotação.